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O conceito de soft power refere-se à capacidade de um país influenciar e moldar as atitudes e comportamentos de outros por meio de suas ideias, cultura, valores e políticas, em vez de recorrer ao uso direto da força ou coerção. Neste contexto, o patrimônio cultural pode ser um dos principais ativos para construir e fortalecer essa influência global. Ao compartilhar sua história, arte, tradições e valores culturais com o mundo, os países podem aumentar sua atratividade e legitimidade, estabelecendo conexões mais profundas e duradouras com outras nações. Neste painel, vamos explorar como o patrimônio cultural pode servir como vetor do soft power brasileiro, destacar a importância da cultura na política internacional, além de identificar estratégias eficazes para maximizar seu impacto na promoção e desenvolvimento globais.
Palestrantes
Fabio Cesnik | Palestrante
Socio do escritorio CQS/FV Advogados. Graduado em Direito pela Universidade de São Paulo. Vice-presidente de Relações Institucionais da Câmara de Comércio Brasil-Califórnia (BCCC). Ex-presidente da Comissão de Mídia e Entretenimento do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) e ex-presidente da Comissão de Direitos Autorais, Imateriais e Entretenimento da OAB-RJ. Listado pelo Chambers Global Guide principal referência na área de Mídia&Entretenimento de 2010-2019. Membro do California BAR como Foreign Legal Consultant (Consultor em Direito Estrangeiro).
Adriana Rouanet | Palestrante
Adriana Rouanet é Diretora Executiva e co-fundadora do Instituto Rouanet, uma entidade privada sem fins lucrativos em Tiradentes, MG com atuação nacional e internacional. O Instituto atua através da cultura de forma sustentável e transformadora. Adriana tem mais de 20 anos de experiência como produtora cultural e de audiovisual no Reino Unido e no Brasil. Através de sua produtora Colibri Cultural ela produziu em Londres dezenas de festivais de cinema brasileiro além de promover simpósios, seminários e exposições no Brasil e em Londres. Ela se sustenta em seu legado cultural para conscientizar sobre desafios/oportunidades na cultura e para promover advocacy cultural.
Leonardo Edde | Palestrante
Sócio-fundador da Urca Filmes, com mais de 25 anos de experiência como produtor e diretor, Leonardo criou, produziu e realizou dezenas de séries de TV, filmes e conteúdos digitais. incluindo filmes como "Nosso Sonho - A história de Claudinho e Buchecha", "Tropa de Elite 2", "Loucas para Casar", "O Filme da Minha Vida". Outros lançamentos de sucesso a caminho: "Tom Jobim - O TOM", "Alucinação - Belchior e suas histórias", e "Authentic Games". Sócio da TAV. É presidente do Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual - SICAV, vice-presidente da Firjan, júri do Emmy Internacional e representante do Brasil na FIPCA.
Natale Onofre | Palestrante
Presidente do Instituto Cultural Cidade Viva, entidade sem fins lucrativos que atua desde 1997 nas áreas que fazem interface com a cultura. O ICCV se destaca pela realização de mais de cem projetos de impacto sociocultural positivo e na formação de empreendedores culturais. Em 2011, o projeto do Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos venceu o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, maior reconhecimento nacional do patrimônio cultural. Com 20 anos de experiência, Natale Onofre atua na gestão executiva dos projetos do ICCV, distinguindo-se pela coordenação de iniciativas que visam a revitalização de espaços urbanos por meio da valorização dos patrimônios culturais construídos e imateriais.
Christiano Braga | Palestrante
Economista. Mestre em Economia e Política da Cultura e das Indústrias Criativas. Especialização em Comércio Exterior, Gestão Cultural, Cultura e Desenvolvimento. Foi responsável por desenvolver programas de promoção internacional para setores da economia criativa no Brasil na Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX-Brasil). Estruturou o departamento de economia criativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa da Estado de São Paulo, de 2019 a 2023, onde foi responsável por programas de promoção da leitura e difusão da cultura, modelou fundos para o desenvolvimento de atividades audiovisuais e a atração de produções cinematográficas para o Brasil.