Voltar a programação
A diversidade desempenha um papel importantíssimo na indústria audiovisual e há um consenso crescente de que a verdadeira mudança só ocorrerá quando pessoas de diferentes origens étnicas, sexuais e de gênero assumirem posições de liderança e influência, especialmente na criação, direção e produção. Uma vez nestas posições, é natural e essencial que compartilhem suas próprias histórias, pois o desejo de vê-las representadas autenticamente é intrínseco a todos. Internacionalmente, vemos exemplos inspiradores desse movimento que há décadas desafia as normas do mercado. No entanto, no Brasil, ainda há um longo caminho a percorrer. Neste painel, discutiremos a importância de intensificar esse diálogo e criar oportunidades para os jovens e profissionais experientes. Ao trazer uma representação mais autêntica da maioria da população brasileira, a diversidade pode enriquecer histórias, impulsionar o crescimento do mercado, a circulação de recursos e ampliação do público.
Palestrantes
Eduardo Carvalho | Palestrante
Eduardo Carvalho, um dos Irmãos Carvalho, é roteirista e diretor de cinema e TV do Morro do Salgueiro. Com o irmão, realizou os curtas “Boa noite, Charles” (2015), “Chico” (2016) e “Eu, minha mãe e Wallace” (2018), com exibição no Festival de Rotterdam, indicação ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e prêmios como Melhor Direção, Melhor Filme pelo Júri Popular e Melhor Filme pelo Júri Zózimo Bulbul no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Prêmio Canal Brasil de Melhor Curta e Prêmio Margarida de Prata. Na TV Globo, desenvolveu a Malhação "Eu Só Quero Ser Feliz”, que estava em fase de pré-produção quando a faixa de horário saiu do ar. Em 2024, iniciou trabalho num projeto de longa-metragem.
Luiz Antônio Pilar | Palestrante
Brasil. Com mais de 40 anos de carreira, dirigiu e roteirizou o longa de ficção “Lima Barreto, ao terceiro dia”, o longa documental “Candeia”, dentre outros. Recebeu o Prêmio pela participação no Festival de Cinema de Angers/França – concedido pelo Consulado Geral da França. Nomeado ao Emmy Awards, pela participação na equipe de direção da novela “Sinha´ Moça" da TV Globo; recebeu o prêmio Destaque, da TV Globo, pela direção da novela “Desejo Proibido”. Atualmente se prepara para rodar o longa “Ponciá Vicêncio", adaptação para os cinemas do primeiro romance de Conceição Evaristo.
Marcos Carvalho | Palestrante
Marcos Carvalho, um dos Irmãos Carvalho, é roteirista e diretor de cinema e TV do Morro do Salgueiro. Com o irmão, realizou os curtas “Boa noite, Charles” (2015), “Chico” (2016) e “Eu, minha mãe e Wallace” (2018), com exibição no Festival de Rotterdam, indicação ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e prêmios como Melhor Direção, Melhor Filme pelo Júri Popular e Melhor Filme pelo Júri Zózimo Bulbul no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Prêmio Canal Brasil de Melhor Curta e Prêmio Margarida de Prata. Na TV Globo, desenvolveu a Malhação "Eu Só Quero Ser Feliz”, que estava em fase de pré-produção quando a faixa de horário saiu do ar. Em 2024, iniciou trabalho num projeto de longa-metragem.
Susan Kalik | Moderadora
MODUPÉ PRODUTORA
SUSAN KALIK é roteirista, diretora, produtora. É sócia da MODUPÉ PRODUTORA (BA), associada da APAN - Associação Dxs Profissionais do Audiovisual Negro, da ABRA - Associação Brasileira de Autores Roteiristas e integrante da rede Cabíria de Talentos. É diretora e roteirista dos filmes TIMIDEZ (fic, 2025), CORES E FLORES PARA TITA (doc, 2017); DO QUE APRENDI COM MINHAS MAIS VELHAS (doc, 2016), e do curta SOBRE NOSSAS CABEÇAS (fic, 2020), e roteirista de IJÓ DUDU (doc, 2023) e “O Primeiro Beijo” (doc, 2024). No Streaming, é roteirista das séries Anderson Spider Silva da Paramount+, Passinho da Disney + e (IN)Vulneráveis da Universal TV, e compos equipes da TV Globo, Prime Amazon, e outros.
Vilma Melo | Palestrante
Formada pela Uni Rio, atriz , professora e diretora há mais de 34 anos no mercado, coleciona diversos trabalhos no teatro, televisão e cinema. protagonizando hoje a serie de sucesso Encantado´s da Rede Globo de televisão. Com diversas indicações e premiações no currículo, foi a primeira atriz negra a ganhar o Prêmio Shell de Teatro, fato que marcante na luta pela igualdade racial dentro das artes. Ao longo de sua carreira tem influenciando diversos jovens atores, tanto que em 2017 o diretório acadêmico da faculdade de artes cênicas do Rio de Janeiro, passa a se chamar com unanimidade de voto "DA Vilma Melo"., simbolizando o ponto máximo desta representatividade, sobretudo para estudante negros.