Com público recorde, Rio2C celebra a criatividade humana
Seis dias, 18 palcos, 1.162 palestrantes, um público de 41.442 pessoas e uma certeza: a criatividade humana, que nos caracteriza e dá origem às artes, tecnologias e indústrias, segue sendo nosso principal patrimônio e aposta de futuro.
Esse foi o resumo da 5ª edição do Rio2C que povoou a Cidade das Artes de 11 a 16 de abril, com painéis, workshops, pitchings, rodadas de negócios, masterclasses, shows, ativações e experiências imersivas. O conceito de soft power – que se traduz, de maneira resumida, na forma como uma nação projeta culturalmente a sua imagem para o resto do mundo – foi o tema norteador desta edição.
“Estamos muito felizes pelo que aconteceu aqui. O que foi falado nestes dias reforça nosso olhar da humanidade como centro de tudo. Fala-se muito em tecnologia para inovar, mas a verdade é que é possível inovar sem tecnologia, mas nunca sem criatividade.”
(Rafael Lazarini, criador e CEO do Rio2C)
Outra característica marcante desta edição foi o otimismo dos participantes com o momento de retomada cultural do Brasil, palpável nos painéis, encontros e conversas, bem como nas mais de mil reuniões de negócios que envolveram 550 executivos (entre players, investidores e mentores).
“O Rio2C tem esse olhar muito forte para a criatividade como indústria, e seu impacto na geração de emprego e renda. Acreditamos que existe um caminho próspero à frente, e que muitas oportunidades estão se abrindo”.
(Rafael Lazarini, criador e CEO do Rio2C)
Além de grandes temas, a edição deste ano trouxe para os palcos grandes nomes da música como, por exemplo, Angélique Kidjo, Gilberto Gil, Lyor Cohen, Ludmilla, Seu Jorge, Dilsinho e Ivete Sangalo.
Também grandes nomes do audiovisual fizeram parte desta edição como, por exemplo, Fernando Meirelles, Tony Ramos, Adriana Esteves, Lázaro Ramos, Juliana Paes, Ingrid Guimarães, Jantje Friese e Baran bo Odar.
Confira a matéria sobre o painel Desvendando os mistérios das séries Dark e 1899.
E claro que o universo digital não poderia ficar de fora. Nomes como os streamers PlayHard e Coringa, os influenciadores Felipe Neto e Cherrygumms e o empresário Kondzilla marcaram presença.
E o mundo dos esportes também foi pauta com nomes como Rubens Barrichello, Fernanda Garay, Carlos Burle, Fabiana Murer e Bob Burnquist.
O jornalismo esteve forte com nomes como Fátima Bernardes, Pedro Bial, Aline Midlej, Sonia Bridi e Poliana Abritta.
E nomes como Lenny Niemeyer, Fred Gelli e Marcelo Rosembaum trouxeram para o evento os mundos da moda, design, arquitetura e artes.
Como de praxe, o evento promoveu ainda o encontro do mercado com o poder público, que esteve presente com representantes do Ministério da Cultura, da Ancine, da RioFilme, da Spcine, das Secretarias Estaduais de Cultura e Indústria Criativa, e Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro, além das Secretarias Municipais de Cultura do Rio, de São Paulo e de Salvador. A edição deste ano também ficou marcada pelos desdobramentos de encontros iniciados na Cidade das Artes.
“A construção do Rio2C sempre foi coletiva, aberta a parcerias. Nosso objetivo era ser um catalisador, criar ondas que se espalhassem para além dos nossos muros. Neste ano vimos isso de fato acontecer.”
(Rafael Lazarini, criador e CEO do Rio2C)
O trabalho do Rio2C para transformar a cidade que o sedia na capital criativa do Brasil rende dividendos objetivos ao município: segundo estimativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio de Janeiro (SMDEIS), o encontro movimentou mais de R$ 315 milhões na edição deste ano.
Entre as novidades deste ano, um palco dedicado aos jogos eletrônicos (Game+, em parceria com a Player1), outro para a moda, arquitetura, arte e design (Arts&Crafts) e três summits inéditos: o de cultura digital (com a Play9), o de esportes (com o NWB/SBF) e o de mercado de capitais, com foco em criptoativos e ativos verdes (com a Forbes), além do já tradicional summit de marcas e conteúdo do Meio & Mensagem, uma colaboração iniciada em 2018.
Após quatro dias voltados principalmente aos profissionais das indústrias criativas, o fim de semana de encerramento deu espaço à Festivalia, que misturou shows de novos artistas (no PitchingShow) e apresentações de ídolos dos games com oficinas, masterclasses e bate-papos com executivos e empreendedores das indústrias criativas, oferecendo um contato direto e instrutivo para os jovens que almejam fazer parte deste mercado.